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quinta-feira, março 09, 2017

Solla critica visita de Imbassahy ao metrô e lembra bilhetes da Camargo Corrêa

Foto: Gustavo Lima / Agência Brasil
O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) cobrou nesta quinta-feira (9) explicações no plenário da Câmara sobre os bilhetes apreendidos pela Polícia Federal na mesa de um executivo da Camargo Corrêa que citam o ex-prefeito de Salvador (1997-2005) e dão indícios de um esquema envolvendo o consórcio Metrosal para fraude da licitação do metrô de Salvador. A lembrança do caso ocorre no dia em que o tucano visita o metrô de Salvador, acompanhado do ministro das Cidades, Bruno Araújo, e do prefeito ACM Neto. Os bilhetes, encontrados na mesa do executivo Saulo Tadeu Vasconcelos, foram anexados a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) que acusa sete representantes de empreiteiras por formação e participação de cartel. Uma das mensagens afirma: “Rosa/Roberto 1.Gestionar junto ao Baiardi10 para contactar o Pref/SSA para consolidar a desclassificação”. Os procuradores citam a menção a Imbassahy para ilustrar que o grupo de construtoras atuou para garantir a desclassificação do consórcio TransBahia, cuja proposta era mais barata. “Para a desclassificação da proposta mais barata (a do consórcio TransBahia), foi fundamental a estratégia traçada em 06/07/1999 pelos denunciados ligados ao consórcio METROSAL (fls. 650- 652 e 1420-1422), a respeito de ações a serem adotadas perante a Comissão de Licitação da Prefeitura de Salvador, o que incluía a preparação de um relatório por um certo Renato e a realização de lobby perante o Secretário Municipal Ivan Barbosa, a Comissão de Licitação , a CBTU e a utilização de um “Padrinho””,  apontam os procuradores. Na Câmara, Solla classificou a visita de Imbassahy como “uma ofensa ao povo de Salvador”. Depois de tanto mal que fez, querer agora pisar no metrô que ele tanto prejudicou ao, segundo apontam os indícios colhidos pelo MPF, participar do conluio que permitiu um sobrepreço de R$ 1 bilhão e um atraso de uma década. Depois que o governo do estado destrava a obra de maneira honesta e competente, ele deveria se sentir envergonhado de agora voltar para querer aparecer”, criticou. A investigação sobre o pagamento de propina e posterior indiciamento dos envolvidos foi arquivada após a anulação da Operação Castelo de Areia.  

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