Sair com os amigos e curtir a família faz muito bem para a saúde mental. Mas parece que isso também afasta a diabetes. Segundo informações da Saúde (Abril), um estudo feito na Universidade de Maastricht, na Holanda, encontrou uma relação inusitada entre o isolamento social e essa doença. “Pessoas em risco de desenvolver diabetes tipo 2 devem ampliar suas redes de contatos e serem incentivadas a fazer novos amigos”, sugeriu uma das autoras do estudo, a epidemiologista Miranda Schram, em comunicado. Para chegar a essa conclusão, ela e seus colegas recorreram ao chamado The Maastricht Study, um banco de dados com milhares de indivíduos voltado para entender a influência de fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento do diabetes tipo 2. A partir disso, conseguiram reunir informações de quase 3 mil adultos entre 40 e 75 anos. Entre os achados mais impactantes, está o de que mulheres que não participam de atividades sociais têm probabilidade 112% maior de apresentar diabetes tipo 2. Entre os homens, o risco subia 42%. De acordo com o levantamento holandês, representantes do sexo masculino que moram sozinhos possuem um risco 84% maior de serem diagnosticado com diabetes tipo 2 ao longo do tempo. Lembrando, isso é um estudo observacional, que apenas associa o possível elo, em um dado momento, entre dois fatores diferentes: incidência de diabetes e socialização. Ou seja, não dá pra cravar uma relação de causa e efeito. Por exemplo, como essa enfermidade pode gerar cansaço e indisposição – além de exigir cuidados extras em qualquer saída de casa –, pode ser que ela dificulte a socialização e não que o isolamento a promova. Mas, quando falam sobre uma doença tão prevalente, é importante levar qualquer suspeita a sério.
quarta-feira, dezembro 27, 2017
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Maior risco de diabetes pode estar associado ao isolamento social
Maior risco de diabetes pode estar associado ao isolamento social
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