Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil |
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF), negou pedido feito pela defesa do ex-deputado Eduardo
Cunha para que ele fosse transferido do Complexo Médico-Penal de Pinhais,
na região metropolitana de Curitiba, para a carceragem da sede da Polícia
Federal (PF) na capital paranaense. Cunha foi transferido da carceragem da PF
para o Complexo Médico-Penal em dezembro, por ordem do juiz federal Sérgio
Moro. No mesmo despacho, no entanto, o magistrado determinou que Léo Pinheiro,
ex-presidente da empreiteira OAS, e João Cláudio Genu, ex-tesoureiro do PP,
permanecessem na sede da PF, para facilitar o deslocamento para audiências na
Justiça e oitivas em inquéritos. Segundo a Agência Brasil, no pedido feito ao
STF para suspender a transferência, a defesa de Cunha alegou que Moro estaria
dispensando um tratamento mais rígido ao ex-deputado e que a ida para o Complexo
Médico-Penal teria o objetivo de pressioná-lo a celebrar acordo de colaboração
premiada com a Justiça, devido às piores condições carcerárias. Ao negar a
suspensão da transferência, Fachin ressaltou que, ao ter o mandato cassado pela
Câmara dos Deputados, Cunha perdeu a prerrogativa de foro no STF, não cabendo
mais à corte apreciar os pedidos do ex-deputado.(Bahia Notícias)
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